Processo explicativo?
Quando entramos num processo explicativo e juntamos cada vez mais equações para compreender uma estrela, podemos reparar uma coisa muito curiosa; é que cada vez que acrescentemos mais algo, menos percebemos aquilo que é verdadeiramente uma estrela...
Quando era pequenino, dizia: "Um dia vou ser grande!"
Hoje digo: "Um dia, talvez consigo ser simples!"
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As técnicas de Aikidô não são ensinadas por elas próprias.
Copiar aproximativamente o seu aspecto exterior sem compreender aquilo que elas podem transmitir é um verdadeiro desperdício.
Colocadas em situações integradas na própria vida, ou num "todo significativo", elas servem de suporte para incrementar a percepção: das situações, de si mesmo, e dos parceiros.
As noções e princípios postos em jogo na prática do Aikido devem ter um alcance universal.
Se estamos interessado a reagir o mais naturalmente que possível, é evidente que não devemos sacralizar atitudes e movimentos que não permitem acompanhar a realidade. Não bebemos um copo de água empregando uma força colossal!
As soluções técnicas provisórias, ou transitórias do Aikidô, são frequentemente revisitadas, e proporcionam níveis de vivência diferenciados, referentes ao percurso de cada praticante e ao seu nível de consciência e compreensão. Progressão dita em "espiral".
Tornar o aluno clone do Professor, não contribua, (ou contribua directamente duma forma muito atenuada), ao desempenho da consciência do aluno, e da sua pesquisa no Aikidô.
Com efeito, manifestar a compreensão de algo pode ser realizado duma maneira diversa e diferente.
A aprendizagem de fenómenos complexos como: a centragem, os alinhamentos e a ligação, são estudados com um nível de integração consistente corpo/espírito, favorável ao aparecimento do movimento natural.
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